[Professores Titulares] Comissão racial

[Helio Goldenstein]

Muito boa a sugestão  do Prof. Barreira
Quem quiser opinar deve se aprofundar no assunto e tentar olhar criticamente para as suas próprias  posições pré-concebidas, anteriores à exposição à reflexão e debate.
Eu mesmo tive que mudar muitas das minhas idéias a respeito de cotas ao ler mais sobre o assunto. É frequente em questões que envolvem o senso comum e as ideologias dominantes, que a gente por inércia ou falta de oportunidade de debater o assunto, continue pensando com categorias e conceitos antigos. É semelhante ao que acontece em ciência, temos dificuldade de nos libertamos de teorias e paradigmas antigos, mas face a novas evidencias experimentais  temos que mudar. 
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Hélio Goldenstein, Professor, 
Metallurgical and Materials Engineering Dept. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
hgoldens em usp.br
Cell: +5511 996479095




> Em 19 de jul de 2022, à(s) 11:33, Cristiano Roque Antunes Barreira via professorestitulares <professorestitulares em listas.usp.br> escreveu:
> 
> Bom dia!
> 
> Acompanho o desconforto em ler posicionamentos descompassados com as teorias da justiça que fundamentam as políticas de cota.
> A controvérsia é compreensível, mas um tema delicado e complexo como esse, há tanto combatido (pelo sim e pelo não) e debatido (com argumentação francamente mais consistente às cotas), merece reflexão igualmente complexa, no caso, atenta às suas esferas histórico-sociais.
> 
> A propósito, temos quem estude o assunto entre nós. Não é preciso acioná-los aqui.
> Basta procurar um pouco por suas manifestações, como a da professora Lilia Moritz Schwarcz da FFLCH:
> https://www.instagram.com/p/CgEyRa0lw93/ <https://www.instagram.com/p/CgEyRa0lw93/>
> 
>   Cordiais saudações.
> 
>  Cristiano Barreira
> 
> 
> 
> Em ter., 19 de jul. de 2022 às 11:07, Eurico de Arruda Neto <eaneto em fmrp.usp.br <mailto:eaneto em fmrp.usp.br>> escreveu:
> Concordo com Ivan e Fernando.
> Eurico Arruda
> 
> Em ter., 19 de jul. de 2022 às 11:04, Fernando Ferreira via professorestitulares <professorestitulares em listas.usp.br <mailto:professorestitulares em listas.usp.br>> escreveu:
> Concordo integralmente com a manifestação do prof. Ivan. 
> Prof. Dr. Fernando Ferreira
> Depto. Med. Veterinária Preventiva e Saúde Animal
> Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP
> Av. Prof. Orlando M de Paiva, 87 - CEP 05508-270
> email: fferreir em usp.br <mailto:fferreir em usp.br> - fone: 11 30917653 
> 
> "Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança."
> Hannah Arendt
>  
> 
> 
> Em ter., 19 de jul. de 2022 às 10:50, Ivan Franca-Junior via professorestitulares <professorestitulares em listas.usp.br <mailto:professorestitulares em listas.usp.br>> escreveu:
> Com todo o respeito, mas dá vontade de sair de um grupo onde um professor arrola dados (sem fontes) e arrosta uma certeza - cotas fazem mal - sem fundamentos empíricos.
> Mais ciência, pfv!
> Mas, permaneço pelo apreço democrático.
> Abs
> Ivan
> 
> Em ter., 19 de jul. de 2022 às 09:45, Jose Elias Laier <jelaier em sc.usp.br <mailto:jelaier em sc.usp.br>> escreveu:
> Senhores
> A ideia de cota já é ultrapassada, pois nos EUA, onde foi criada não existe mais (por que será?)
> Em primeiro lugar, pois operacionalmente é um desastre: alguém vai ter a coragem de dizer até onde a cor escura da pele caracteriza negro ou pardo. Sem contar que critérios científicos são todos falhos (o conhecido Neguinho da Beija Flor tem 77% de origem européia), e a grande maioria dos brasileiros tem mais de 35% de origem africana (a mestiçagem não é de hoje). Sem contar a injustiça de barrar a entrada de metade dos candidatos qualificados para dar lugar às tais cotas. O justo teria sido a criação de vagas específicas para suprir as cotas.
> Esse imbróglio que a USP se meteu com pouca reflexão ainda vai dar muito pano pra manga.  
> José Elias Laier  
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